O Tejo cabe num Bar?

Assim como a água que passa num rio nunca é a mesma, também não há uma noite igual no Tejo Bar. Por aqui passa o fado vadio, o tango, as "Dunas" dos GNR...por aqui se joga xadrês ou às cartas, recita-se um poema em cima da cadeira...na maioria das vezes basta um acorde numa das guitarras disponíveis para se iniciar desde logo uma cumplicidade entre os "músicos" que surgem de onde menos se espera (até porque a sala do "nosso" bar nem é grande...). O Mané [que pinta com] Café (o nosso anfitrião poeta, pintor, músico e o que mais se quiser) resolveu há uns anos seguir à risca a teoria de que só se foge de uma mulher mudando de continente e abriu este oásis alfamense muito perto da Igreja de Santo Estevão. No Tejo Bar (que alguém já apelidou "o centro cultural mais escondido do mundo") somos nós que nos servimos, e se a nossa garganta tiver dúvidas, lá estará o Sérgio (o outro pilar do nosso bar) para dar uma sábia ajuda. Apetecia-nos bater palmas por haver um lugar assim...mas o Tejo Bar tem outras formas de aquecer o nosso coração ;-)
O Tejo Bar pode ser visitado sempre que quisermos...basta encontrá-lo, bater à porta e depois...

A Conserveira é fish!

Quase de certeza que não existe outro local como este em Lisboa! Aqui o negócio são as conservas - as melhores, dizem, de Lisboa. De atum, de sardinha, de bacalhau, mais ou menos picantes, em azeite ou em óleo, há para todos os gostos. Cuidadosamente embrulhadas pela sabedoria de mãos bem... conservadas, cada embalagem é uma peça de arte, seja ela Tricana, Minor ou Prata do Mar. O atum vem dos Açores, as sardinhas de Matosinhos e as enguias da Murtosa. Não é por acaso que A Conserveira de Lisboa, única no seu género, existe desde 1930 e é procurada por clientes vindos de todo o mundo.

As melhores conservas da cidade, estão na rua dos Bacalhoeiros, nº 34, na zona da Baixa.

Uma Vida (tão) Portuguesa

Na zona do Chiado, há um "museu" sobre o melhor do nosso Portugal cuja particularidade é o facto de podermos levar para casa as peças expostas! Passamos a explicar...A Vida Portuguesa é uma daquelas lojas que vale a pena visitar com uma máquina fotográfica na mão. Aqui, no antigo armazém e fábrica de perfumes da David & David, podemos encontrar as marcas que fazem parte da nossa história e às quais, porventura, nunca atribuímos o devido valor: Os lápis Viarco, as bordados de Viana, o Azeite Triunfo, o chá Gorreana, as farinhas Zelly, o limpa metais Coração, os Sabonetes Ach. Brito e Confiança, os cadernos Emílio Braga, as famosas andorinhas de Rafael Bordalo Pinheiro ou os azulejos Viúva Lamego. Produtos (muitos deles genuinamente portugueses) que valem a pena uma prolongada e atenta visita. O espaço é belíssimo e fica ali no nº 12 da Rua Anchieta (a rua que faz esquina com a Livraria Bertrand).

Ginginha de Alfama - uma mini entre 2 fados

Há um lugar em Alfama onde se pode comer um caldo verde, beber um copo de vinho, repartir o pequeno espaço com os "habitués" da casa e ainda ouvir um fado do restaurante em frente. É aqui que os guitarristas fazem uma pausa para retemperar forças antes do próximo fado. É aqui que os simpáticos donos nos servem belos petiscos e umas palavras bem humoradas antes do arroz doce altamente recomendável. É uma das esquinas mais interessantes de Alfama.

Fica na Rua de São Pedro, nº 12, à esquerda do Largo do Chafariz de Dentro.

Pois Café...a sala lá de casa

Este refúgio é um caso sério de amor à primeira vista. Também conhecido como o café das (donas) austríacas, temos a sensação que quando lá entramos...já fazemos parte da mobília (que, por sinal, é uma das particularidades deste lugar) . Será das arcadas? Será do prazer que é ver a festa de "cozinhar" ao vivo os deliciosos bolos por detrás do balcão? Será dos livros que estão por ali (alguns "libertados" via bookcrossing)? Ou das exposições que, volta e meia, dão um colorido diferente às paredes? Ou será da atmosfera tranquila, da simpatia de quem nos recebe e/ou da facilidade com que encadeamos 2 dedos de conversa quando partilhamos a mesa com um estranho (?)...pois....que não sabemos...o que sabemos é que este caso sério de amor tem o senão de ter demasiados "pretendentes" ao fim-de-semana, o que até se percebe porque se é fácil lá entrar, se é bom lá estar, o difícil mesmo é de lá sair!
Está ao nosso dispôr de terça a domingo (mas cá pra nós é bem mais calmo de terça a sexta) das 11h às 20h e fica ali ao lado da Sé, a caminho de Alfama (Rua S. João da Praça, 93-95)

Cosy, Cozy:
–(adjective) snugly warm and comfortable: a cozy little house.
+
Lisbon:
"Lisbon (Portuguese: Lisboa) is the capital and largest city of Portugal. It is also the seat of the district of Lisbon and capital of the Lisbon region. Its municipality, which matches the city proper excluding the larger continuous conurbation, has a municipal population of 564,477[1] in 84.8 km² (33 sq mi), while the Lisbon Metropolitan Area in total has around 2.8 million inhabitants, and 3.34 million people live in the broader agglomeration of Lisbon Metropolitan Region (includes cities ranging from Leiria to Setúbal).[2] Due to its economic output, standard of living, and market size, the Grande Lisboa (Greater Lisbon) subregion is considered the second most important financial and economic center of the Iberian Peninsula.The Lisbon region is the wealthiest region in Portugal and it is well above the European Union's GDP per capita average - it produces 45% of the Portuguese GDP. It is also the political center of the country, as seat of government and residence of the Head of State.

Lisbon was under Roman rule from 205 BC; Julius Caesar made it a municipium called Felicitas Julia. Ruled by a series of Germanic tribes from the 5th century, it was captured by Moors in the 8th century. In 1147, the Crusaders under Afonso Henriques reconquered the city for the Christians and since then it has been a major political, economic and cultural center of Portugal."

In Wikipedia

http://en.wikipedia.org/wiki/Lisbon